Find me.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Infinity and beyond.

Faz um tempo que eu tenho percebido que eu estou ficando estranha. Não é pra menos, afinal, a pessoa que eu mais amo, com quem eu mais quero estar, está tão longe de mim. Mas é mais que isso. Eu olho para a vida, agora, com olhos de um cego. É como se eu tivesse um único objetivo e nada mais. Ou não.
Talvez eu seja mesmo muito inconstante, talvez eu só não queira assumir a loucura. Sim, loucura. Que abate praticamente todas as pessoas que vivem nesse meio caótico de pressão e tensão. Quando o estresse me domina e eu tenho surtos de raiva, me sinto uma estranha, uma demente. Quando eu me desfaço e me entrego, deixo a vida passar sem senti-la, me sinto morta. Quando nada ao meu redor parece fazer sentido, me sinto fora do meu corpo, bem longe daqui. Mas eu sou uma estrada de concreto, de mão única. Sigo em direção a um destino que eu não conheço, por um caminho que eu não sei trilhar. Mas a cada passo que eu dou, meus olhos se abrem mais um pouco, e eu posso ver o que me espera à frente.
Eu sei que eu deveria tentar entender. A vida não é tão fácil, mas também não é tão difícil. Amor não é um desafio, mas você pode ganhar. E eu estou com pontos extras. Viver requer coragem, equilíbrio, força. Alguém fraco como eu não estaria aqui agora. Eu tive de aprender a ser forte, por um ideal, por um sonho, por um amor. Eu escolhi estar onde eu estou. Eu decidi que iria em frente, lutar pra chegar até o fim. Eu me coloquei nessa batalha. Desistir no meio do combate não seria penas covardia, seria burrice.
Todos os dias meus pés doem quando eu me levanto. É o resquício do esforço, dos passos tão pesados desses dias vazios. Mas eu me levanto, afinal. Mesmo com o peso extra que nos pega de surpresa. Mesmo quando nos dão tantas chances e então enterram todas elas. Nos colocam num pedestal e o destroem, então nossa queda é mais dolorosa. Mas depois da queda, o próximo passo é para cima, para nos levantarmos.
Eu sei que estou no chão. Sei que por enquanto estou apenas rastejando. Meus sonhos estão todos trancados e enterrados, esperando a hora de vir à tona. Enquanto isso, eu sobrevivo. Porque é isso que se faz quando as tuas esperanças não parecem responder. Quando todas as luzes se apagam, é preciso riscar um fósforo. Mesmo quando as desilusões te jogam no chão, quando os teus planos tornam-se falhas, esse não foi o último passo. Foi só um tiro que errou o alvo. Pode ser que o próximo acerte. Não fique na dúvida, puxe o gatilho!


#Foo Fighters - Times Like These




Eu te amo demais, meu amor!

Um comentário:

  1. que profundo,cara :| ,vicky cê ta com pensamento suicida,não se mata ! acho que vou roubar um trecho pra pôr no meu orkut.

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